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Foto do escritorJulia Trevisan

Adequação residenciais: pessoas idosas e seus pets

Os impactos positivos de se ter animais de estimação na maturidade não são novidade. Estudos sobre uso de animais como terapia nos EUA são datados de 1942! Já estudos sobre os benefícios de se ter pets na casa de pessoas idosas começaram em 1975 e mostraram uma melhora no convívio social e desempenho psicológico dos idosos e que os animaizinhos (no caso, periquitos) eram muito bem cuidados.


Estudos bem mais recentes não só confirmam os benefícios encontrados na década de 70, como encontraram ainda mais vantagens de pessoas idosas com seus animais de estimação.


Os benefícios podem ser resumidos em:

  • companhia e afeto;

  • aumento de interação social;

  • aumento de conforto e redução de ansiedade;

  • senso de responsabilidade;

  • redução de índices de depressão

  • aumento de atividade física diária… e muito mais!

Mesmo com a necessidade de atenção com os cuidados dos animais como com higiene e alimentação, as vantagens de se ter um pet são tantas que em alguns lugares existem ações comunitárias de apoio ao cuidado dos pets, como o programa Pet Support Program na Austrália. Além disso, há vários laboratórios de robótica trabalhando em desenvolver robôs pets com o intuito de promover maior qualidade de vida em instituições de longa permanência, sem os impactos sanitários negativos.


Mas, para nós que temos pets que não são robôs, como deixar esses bichinhos muito bem cuidados sem aumentar os riscos de queda ou dores na lombar? Para quem não consegue viver sem o seu cachorro ou o seu gato e, para que seu pet seja bem cuidado, é preciso prestar atenção em detalhes como horário de alimentação, água fresca sempre disponível, caminhadas frequentes (cães), cuidados como pelos e higiene das suas necessidades.

 

Alimentação e hidratação


Para não correr o risco de se esquecer de alimentar o seu bichinho, ou de colocar a quantidade errada, além da possibilidade de colocar lembretes no celular ou em um quadro de avisos na casa, existem alimentadores automáticos que fazem esse trabalho para você. Dos mais simples (com temporizador analógico) aos mais tecnológicos (que se comunicam com o seu assistente virtual), esses alimentadores são programados para dispensarem a quantidade correta de ração apenas nos horários pré-definidos.


Já para água fresca, também é possível ter produtos simples que garantem disponibilidade de água, como bebedouros automáticos de galão, até produtos inteligentes que ficam diretamente ligados a um ponto de água (torneira) e têm superfície antimicrobiana. Especificamente para os gatos, que muitas vezes preferem água corrente, existe uma gama de bebedouros do tipo fonte que podem ajudar muito a manter o felino sempre bem hidratado, sem se preocupar com repor a água constantemente.


Foto de um gato siamês bebendo água de uma fonte automática bege
Fontes de água são ótimos aliados (foto: Alexandre Rocha)
 

Higiene e cuidados com banheirinhos


Já para xixi e cocô, principalmente para quem mora em um local sem quintal, existem algumas opções interessantes.


Para cães, os tapetes absorventes, que são bem comuns e evitam que o piso fique molhado, apresentam risco ergonômico e de escorregar, já que é necessário abaixar para recolher o tapete sujo, além do risco de tropeçar caso o tapete se desloque.


Para gatos, as caixas de areia também podem apresentar um risco ergonômico na hora da sua limpeza, que pode ser endereçado fazendo uma área elevada para se deixar as caixinhas. Assim, é possível fazer a limpeza enquanto se está sentado em uma cadeira.


Imagem de um projeto em 3D onde está uma região mais elevada com uma caixa de areia em cima. Ao lado está uma cadeira azul
Projeto com área para areia de gato elevada dentro da lavanderia (projeto: LAR.i)

Tanto para cães, como para gatos, também existe a opção de “banheiros inteligentes”, que não precisam ser limpos quando o pet faz xixi, já que ele escorre para o ralo. É possível, inclusive, adquirir “descarga inteligente”, em que é possível programar jogar água no banheirinho para evitar odores. Além disso, são levemente elevados, ajudando na hora de recolher o cocô. Também existem

 

Outros cuidados


Para o passeio e cuidados com os pelos dos cãezinhos, hoje existem muitas opções de serviço de “passeadores de cães” (dog walkers) e pet shops que levam e trazem seu pet de casa, com o maior cuidado. Mesmo para a higiene do pet e para os cuidados de alimentação e hidratação, sempre é possível contratar pessoas para ajudar nessas tarefas diárias.


Foto mostra uma rua onde um cachorro de pequeno porte branco e preto está na coleira, sendo levado por uma pessoa vestida de calça e blusa pretas.
(Foto: Jenn Simpson no Unsplash)

Além disso, anualmente (ou a cada 6 meses, dependendo da idade do animal), é muito importante consultar com um veterinário para atualizar a carteirinha de vacinação e fazer um check-up na saúde do pet. Para lembrar dessas atividades, nada como um lembrete no calendário do celular ou em um calendário de parede mesmo.

 

Conclusão


Ter um pet exige cuidado e atenção e esse é exatamente um dos motivos por que se ter um animal na maturidade traz tantos benefícios. No entanto, esses cuidados não devem gerar maiores riscos ambientais para os seus tutores. Assim, existem diversas formas de se contornar esses riscos para que os benefícios se sobressaiam nos cuidados de um animal doméstico.


Que tal adotar o seu animal de estimação hoje mesmo? E para adequar o seu lar para a mudança, entre em contato com a gente!



Julia Trevisan

Msc em Engenharia


Foto: Pietro Schellino no Unsplash


Ref. Bibliográficas:


ALTMAN, R. The Benefits of Caring for a Pet: For the young as well as the old, especially if they have Alzheimer's disease or another form of memory loss, there are many benefits in caring for pets. Huffpost, 2012. Disponível em: <https://www.huffpost.com/entry/pets-seniors_b_1229150>. Acesso em: 5 de nov. de 2021


CRYER, S.; HENDERSON-WILSON, C.; LAWSON, J. Pawsitive Connections: The role of Pet Support Programs and pets on the elderly, Complementary Therapies in Clinical Practice, v. 42, 2021.


CUSACK, O.; SMITH, E. Pets and the Elderly: The Therapeutic Bond. Nova Iorque: Routledge, 1984


WEASY. Disponível em: <https://www.weasy.com.br>. Acesso em: 15 de nov. de 2021


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