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Foto do escritorJulia Trevisan

Aging in Place – Conceitos e importância da adequação do lar

Atualizado: 2 de jun. de 2021

O termo “Aging in Place”, já muito utilizado nos países da Europa e nos Estados Unidos, vem ganhando visibilidade no Brasil. Da tradução literal “envelhecer em casa”, é a capacidade de adaptação do ambiente físico e social à vida quotidiana residencial, mantendo a sua qualidade de vida ao longo do tempo. Conforme definição da OMS, Aging in Place significa ter saúde e apoio necessário para viver com segurança e de forma independente em casa ou na comunidade à medida que se envelhece, sem a necessidade de mudança para uma instituição de longa permanência para o idoso (ILPI, mais comumente conhecido como asilo).


Diversos estudos científicos mostram que a maioria dos idosos deseja permanecer em um ambiente que lhe seja familiar, onde tenha uma ligação afetiva e psicológica, com a manutenção da capacidade de manter e controlar a sua rotina, cuidados pessoais e outras atividades significantes para a cada um. O conceito traz a ideia da independência e autonomia do idoso, enquanto mantém conexões de suporte social e familiar. Além disso, a ideia de permanecer em casa durante a velhice também traz uma redução de custo ao evitar a institucionalização do idoso.


Para o processo de Aging in Place é preciso ter uma adequação de cinco principais áreas: Pessoas, Lugar, Produtos, Serviços Personalizados e Políticas de Apoio Social (cinco P’s: People, Place, Product, Person-centered services, Policy). No quesito “Lugar”, o conceito de Design Universal pode ser aplicado, permitindo aos idosos desenvolverem suas capacidades intrínsecas de acordo com o que lhes for mais significativo. A habitação está inclusa neste quesito, em que se considera fatores de aspecto físico, como número de pisos (escadas), qualidade da construção, existência e localização de banheiros e acessibilidade e segurança no interior da habitação e na vizinhança.


A necessidade de adaptação do ambiente (público e privado) às crescentes limitações físicas e funcionais pode ser um desafio devido à diversidade das necessidades individuais e seus diferentes níveis de recursos e preferências. Por isso, a necessidade de uma avaliação individualizada das alterações necessárias em cada habitação, levando em consideração seus moradores e suas necessidades específicas.


Julia Trevisan

MSc em Engenharia


Referências Bibliográficas:

MATIAS, P. “Ageing in place”: Reflexões sobre o conceito e desafios para Portugal. Espaços Vividos, Lisboa, v. 3, n. 1, p. 77–85, 2016.


WILES, J. L.; LEIBING, A.; GUBERMAN, N.; REEVE, J.; ALLEN, R.E, The Meaning of “Aging in Place” to Older People, The Gerontologist, v. 52, n. 3, p. 357–366, 2012.

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